quinta-feira, 21 de março de 2013

Texto para prova

            Esse texto é mais elaborado e é sobre a matéria dada em sala de aula. Eu o elaborei melhor pois alguns alunos estão confusos quanto à questão dos tópicos, que não deverão estar na prova. Na prova é exigido um texto corrido nada de tópicos pessoal.


RENASCIMENTO

    O Renascimento marca o fim da idade média e o início da idade moderna, ou seja, a   mudança de um sistema feudal para o sistema capitalista.
                Algumas características desse movimento artístico são a racionalidade (predominância da razão), o hedonismo (valorização dos prazeres sensoriais), um ideal humanístico (dá mais valor ao homem real), o rigor científico (valorização da pesquisa e ciência), otimismo (costume ou sistema de achar que tudo é ou resultará o melhor possível) e o antropocentrismo (homem no centro do universo).
                A pintura e a escultura se desprendem da arquitetura, ou seja, cada um passa a ser uma arte distinta, antes tudo se enquadrava na arquitetura. Algumas características das construções são a simplicidade e a perspectiva linear (ângulos retos), e o principal artista arquiteto foi Brunelleschi.
                A pintura renascentista é marcada pela perspectiva, proporções (harmonia que deve existir entre as diversas partes de um todo, e entre cada parte e o todo), utilização de claro-escuro, realismo (homem como seu próprio Deus). O movimento também marca o inicio da utilização da tela e da pintura a óleo. Alguns artistas são Botticelli, Leonardo Da Vinci, Michelangelo e Rafael.
                Na escultura o homem era representado como ele é na realidade, com proporções exatas, profundidade e perspectiva. Os artistas estudavam a fundo o corpo humano através de biópsia (abriam os corpos dos mortos para estudar a estrutura corporal interna). Algumas personalidades são Dürer e Bosch.


Fases do Renascimento

                Existem quatro fases presentes no renascimento, o Trecento, o Quattrocento, a Alta Renascença e o Cinquecento.
                O trecento foi o início do renascimento, uma preparação para o movimento, ele foi basicamente italiano. Um dos marcos principais nessa etapa foi a expansão do comércio, ou seja, o crescimento das vendas e trocas. A tradição existente antigamente foi sacrificada diante ao racionalismo. Devido à expansão do comercio a sociedade se estruturava em moldes capitalistas e bastante materiais.
                Esse período do renascimento também foi marcado pelo incentivo e patrocínio aos artistas, o mecenato.
                Os homens começam a buscar explicações racionais para os fenômenos da natureza através da ciência, diminuindo um pouco o poder da igreja já que antigamente era ela quem ditava “as verdades” sem ser questionada. Dessa forma, surge uma nova maneira de enxergar a relação entre Deus e o homem.
                A segunda etapa foi o quattrocento, conhecida como a Era dourada, na qual houve um grande amadurecimento humanístico (do homem). A partir daí objetos de arte passam a ser colecionados. A arqueologia se desenvolve incrivelmente, assim como a filosofia, a matemática e a medicina florescem, e a imprensa se aperfeiçoa devido a valorização da pesquisa e a curiosidade natural do homem.
                A terceira fase do renascimento foi a Alta Renascença, que pega o final do quattrocento e o inicio do cinquecento. Ela foi a culminação do Renascimento, ou seja, o ponto mais elevado do movimento, mais intenso. Houve uma cristalização dos ideais renascentistas, do humanismo, da autonomia da arte, da emancipação do artista de sua condição de artesão (antigamente os artistas eram somente artesãos), da fidelidade a natureza e do conceito de gênio (entre esses estão Da Vinci, Rafael e Michelangelo). A arte atinge a perfeição e equilíbrio.
                Aqui a Reforma Protestante e a imprensa têm maior destaque, assim como o descobrimento das América (incluindo o Brasil).
A última fase foi o cinquecento (o início do maneirismo, que era italiano), aqui houve uma intensificação do mecenato, ou seja, do patrocínio e investimento nos artistas.
                A Reforma Protestante e as grandes navegações diminuem significantemente o poder da Igreja Católica, que lhe acarreta em um sentimento de pessimismo, insegurança e alheamento (alheio).
                Essa Reforma deu uma reviravolta na arte da época condenando as imagens sagradas, ou seja, de imagens de santos já que os protestantes não acreditam na reprodução dessas figuras.
                Devido a Reforma Protestante houve uma revisão dos valores clássicos que acarretou o novo movimento artístico, o maneirismo, que se afastava do equilíbrio, harmonia, racionalidade e clareza a Alta Renascença, caracterizando uma transição do renascimento para o Barroco.
               

MANEIRISMO

O maneirismo foi um movimento artístico marcado pela Reforma Protestante, devido a ela foi preciso que os artistas buscassem novas formas de pinturas, já que ela impede a existência de pinturas ou esculturas de santos em igrejas. Dessa forma os artistas perdem uma significante fonte de renda, pois a Igreja era quem mais encomendava quadros de imagens sagradas, e passam a pintar somente retratos e ilustrar livros.
As principais características do maneirismo foram uma virtuosidade excessiva, artificial e extravagante. Suas obras visavam surpreender o expectador, criando sempre algo inesperado.
Os principais artistas foram Giovanni Bologna, Tintoretto, El Greco e Pieter Bruegel.


BARROCO

O barroco foi marcado pelo Contra- Reforma, a igreja católica em resposta aos protestantes cria mais templos e igrejas a fim de atrair mais fiéis. A arte tinha que convencer, conquistar e impor admiração das pessoas.
Os artistas buscavam efeitos decorativos e visuais através de curvas e colunas retorcidas. Suas obras eram mais dramatizadas, pois utilizavam muito o contraste de luz e sombra, o exagero e os artifícios cênicos, o mais pitoresco possível.
Os principais artistas são Caravaggio, Bernini, Van Dyck, Rembrandt, Velasquez.

Barroco na Holanda
A Holanda era um país protestante, muito sóbrio, que se dedicavam a pinturas de retratos (países protestantes não pintam figuras sagradas). Mesmo pintando retratos de pessoas não viviam de encomendas, eles faziam feiras e mercados.
Com a mudança na arte, os artistas puderam se especializar mais em gêneros de pintura (arte idealizada – imagens sagradas – não era prioridade mais), alguns se dedicavam a retratos, outros a paisagens ou natureza-morte. (gênero de pintura são assuntos em pintura)
Os Holandeses tinham um grande empenho em transmitir a imagem mais exata de todas as coisas que os cercavam, ou seja, queriam ser fiéis a realidade em seu entorno retratando exatamente o que viam, sem a idealização de figuras característica do Renascimento.
Entre os artistas estão Hals, Rembrandt, Jacob Ruisdael, Willem Kalf, Jan Vermeer.

Barroco na França

No período barroco a França se encontrava em um momento de muito luxo, no qual o Rei Luís XIV investia no embelezamento do país, buscando um maior reconhecimento através da beleza nobre, foi uma época de muito esplendor a realeza. 
Mas devido ao grande gasto da realeza em itens de beleza, o povo passou de pobre a miserável e então se rebelou contra o governo absolutista de Luís XIV, que estava mais preocupado em manter sua aparência do que alimentar o povo. O rei e sua mulher foram enforcados.
Os principais artistas são Nicolas Poussin, Claude Lorrain, Georges de La Tour, Charles Le Brun.



Um comentário: