Clássico e Romântico

CLÁSSICO E ROMÂNTICO

Quando falamos em estética nos referimos a um ramo da filosofia que estuda racionalmente o que é o belo e o sentimento que suscita nos homens.

NEOCLASSICISMO ((Final do século XVIII e início do XIX)

O Neoclassicismo retoma os princípios da arte da Antiguidade greco-romana. Pode ser conhecido também como Academicismo, pois as concepções artísticas do mundo Greco-romano tornaram-se conceitos básicos para o ensino de artes nas academias.

Nesse período uma obra de arte só seria perfeita, não se imitasse a natureza, mas se imitasse os artistas clássicos gregos e renascentistas italiano.  Por isso, o convencionalismo e o tecnicismo reinaram nas academias de belas-artes até serem questionados pela arte moderna.

O neoclassicismo foi um movimento artístico marcado pela Revolução Francesa, que pôs um fim no governo absolutista de Luís XVI e Maria Antonieta. Muitas obras foram feitas baseadas em cenas de guerras.

O movimento teve como base o Iluminismo, que visa a razão sobre a fé e o progresso como destino da humanidade.

Os principais artistas foram Jacques-Louis David e Ingres.

ROMANTISMO (século XIX)

O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas pela Revolução Francesa e pela Revolução Industrial do final do século XVIII. Assim, a atividade artística tornou-se muito complexa.

O Romantismo foi um movimento em reação ao racionalismo iluminista e ao estilo neoclássico. Enquanto os neoclássicos imitavam a arte greco-romana e se prendiam às regras determinadas pelas escolas de belas artes, os românticos procuravam se libertar das academias em favor da livre expressão e personalidade do artista. Dessa forma, sua principal característica foi a valorização dos sentimentos e da imaginação como principio de criação. Eles também tinham outros valores, como o sentimento do presente (agora), o nacionalismo e a valorização da natureza.

Era uma arte que tinha como valor supremo cada experiência individual, valorizando a emoção, a subjetividade, a introspecção e a atração pelas forças da natureza e pelo exótico. Era nada mais que sublime.

 Os principais artistas foram Goya (filme), Friedrich, Delacroix, Géricault, Constable, Turner e William Blake.